Tásia Galvão

Me chamo Tásia. Tenho 30 anos. Sou potiguar, nasci no interior do Rio Grande do Norte, em Mossoró. Estudo administração de empresas. Sou casada há 6 anos e mãe de uma princesa de 5 anos. Estava realizando exames a fim de verificar que tudo corria bem para atender ao pedido da minha princesa em lhe dar uma irmã, quando fui surpreendida com o diagnóstico de câncer de mama. Apesar de raro entre mulheres abaixo dos 35 anos e sem ter nenhum histórico familiar, entrei para as estatísticas. Atribuo esse câncer ao estilo de vida moderno, agitado e ao emocional. Acumulando estresses e mágoas até que o organismo não possa mais segurar. Apesar do impacto da notícia, em nenhum momento fiquei me lamentando ou murmurando pelos cantos. Sou de uma família de mulheres fortes, batalhadoras, não tinha como fugir a regra. Passei por uma mastectomia com linfadenectomia axilar, a cirurgia mais radical, segundo meu mastologista. Estou passando pela quimioterapia, que são: 4 sessões de quimioterapia vermelha a cada 21 dias, e mais 12 sessões de quimioterapia branca semanais. Ainda vou passar pela avaliação da radioterapia, que acontecerá após as QTs. E vou tomar o tamoxifeno por 5 anos. O apoio dos que me rodeiam foi fundamental pra minha reação ser a melhor possível, mas a minha força maior vem da minha filha e de Deus. A fé é de fundamental importância para manter o meu equilíbrio durante essa luta. E como novidades surgem a todo o momento durante essa caminhada, irei dividir com vocês como em uma espécie de diário.